Antônio Maria – Weblog

No decorrer do primeiro trimestre do ano de 2020, presenciamos um cenário atipicamente preocupante na economia global. Em partes, era esperado por um ano com mercados nervosos, motivados pelas especulações referentes ao processo eleitoral americano, propostas de reformas pleiteadas pelo governo brasileiro e pelo reflexo de 2019, onde a polarização foi mais importante do que a governabilidade, nas diferentes esferas governamentais.

Como consequência, de uma combinação de fatores, internos e externos, que desestimularam nossa economia, nosso PIB teve um crescimento de 1,1%, abaixo de todas as expectativas econômicas, porém, sob a ótica do “copo meio cheio”, tivemos um crescimento em meio a um cenário global de tantos declínios.

Bom, mas isso foi em 2019, e com chegada de um novo ano, se tem a oportunidade de corrigir e/ou melhorar os indicadores passados, com melhores e mais eficientes ações no presente, e é isso que esperamos, esperamos e esperamos, mas ainda nada e para não crer que estamos caminhando para resultados semelhantes ou ainda inferiores aos do ano anterior, é fundamental que o ano de 2020 comece, comece para a implementação de planos, comece para a tomada de decisões de médio/longo prazo, comece para investimentos em novos negócios e comece para assumirmos a parcela de responsabilidade pelos resultados.

Fatores externos que precisam de atenção especial, devem orientar políticas  prioritárias para os governos, afinal é sua obrigação prezar pela saúde publica e bem estar dos cidadãos,  investindo no enfrentamento das ameaças que podem afetar a população, sejam elas globais ou locais, no entanto, qualquer novo fato dentro de um cenário estimado, requer uma revisão do planejamento, considerando então as novas variáveis e reconduzindo às ações em prol do alcance dos objetivos principais da organização.

O Mundo está vivenciando a pandemia do COVID-19, e todos os países se mobilizam com planos de ação para sua população, o que é fundamental e necessário, porém, as demandas da população não param ou entram em quarentena, e com isso, fica a preocupação da postergação de programas, decisões e demais ações que possuem impacto em resultados futuros, levando ao retardo do nosso crescimento.

O desafio, que não é pequeno, é cuidar da manutenção, ou melhor, da higienização dos vagões, sem deixar o trem parar.

1 grande abraço e Sucesso.

Prezados(as) Visitantes,

O início do ano traz consigo uma infinidade de oportunidades e esperanças para que os desejos do ano anterior transformem-se em realizações, nessa perspectiva devemos nos preparar, e para isso uma ferramenta primordial é a organização. Sabemos que muito há por fazer para que se concretizem nossos anseios, portanto, não há tempo a perder, estejamos aptos às mudanças e preparados para tomar às decisões mais acertadas.

Visando  preparar esse meio de comunicação virtual para a publicação de novas e relevantes matérias de nossa aréa de estudo (Administração, Economia e Tecnologia), realizamos uma boa “faxina” no nosso blog, ampliando o espaço para inclusão de nossos artigos, já que esse meio será nossa referência para acesso à conteúdo de aula.

Juntos vamos atualizar o Blog com as questões que permeiam nossos encontros acadêmicos e que são de relevante importância à nosso aprendizado.

1 grande abraço a todos e Sucesso.

    O sujeito acima se chama Hélio Marcos Penna Beltrão, nascido no Rio de Janeiro em 1916 e falecido em 1997 no mesmo local, foi responsável por alguns ministérios importantes como o Planejamento e Previdência Social, nos governos militares do Presidente Costa e Silva e João Figueiredo, além de ter presidido uma das maiores empresas do nosso país, a estatal Petrobras. Porém, dentre todas as pastas ocupadas por Hélio Beltrão, uma delas foi de extrema importância para o país, e com certeza seria muito bem aplicável na atual conjuntura, trata-se do então chamado, Ministério da Desburocratização, criado em 1979 e extinto em 1986, sua finalidade era reduzir o impacto da burocracia na economia e nos diferentes processos aplicados a sociedade brasileira.

   E hoje em dia, será que era necessário a existência de um ministério com esse propósito?

   Olhando rapidamente para alguns setores da economia, percebemos que um novo e promissor segmento de nossa indústria, denominada TIC´s (Tecnologia da Informação e Comunicação), que vêm se destacando como potencial exportador de softwares, deixa de aproveitar a “oportunidade” apresentada pela crise financeira mundial – já que desenvolvemos alta tecnologia em soluções para controles financeiros – simplesmente pela ausência de políticas públicas de regulação dessa nova modalidade de negócios.

   Os reflexos das barreiras burocráticas, também são percebidos quando constatamos o retardo em se obter a regulamentação de licitações, como a que dita as normas para a construção de portos privados. Com isso não suprimos a necessidade de infraestrutura portuária, que é necessária para o atendimento ao aumento das importações e exportações.

   Não devemos esquecer nossa abandonada e desprezada malha ferroviária, que aguarda políticas da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que fomentem a utilização deste potencial meio logístico de  alta representatividade dentro de nossa realidade, em termos de competitividade.

   Além destes casos, quantos de nós não tivemos prejuízos devido a burocracia de algum organismo público ou privado?

   Não fiquem satisfeitos em saber que somos mais eficiente (em relação a agilidade) na abertura de uma empresa, do que em algumas dezenas de países, ou mesmo que, com 24 horas você terá a certidão de nascimento de seu rebento confeccionada. Afinal, para registrar a baixa desta mesma empresa, você poderá comparar ao tempo de gestação de uma nova criança, porém, para eleger nossos representantes, responsáveis por regulamentar o atraso, gastamos alguns segundos.

   Na última década, o nosso estado vem sofrendo algumas transformações em várias esferas produtivas, e essas mudanças, visando atender os novos cenários e oportunidades geradas, também mudam a forma de organização da sociedade como um todo. Obras estruturais permeiam as pautas de sucessivos governos, que são motivados pela criação de meios para a geração de riquezas, acarretando uma maior arrecadação aos cofres públicos e um destaque maior às ações desenvolvidas em sua gestão.

   Com isso, o mercado de trabalho pernambucano foi invadido por novas demandas, que nem sempre eram atendidas por profissionais aptos para o exercício da atividade proposta. As empresas começaram a importar a sua mão-de-obra, o que reduzia a oportunidade dos pernambucanos, ampliando o desemprego e os inúmeros problemas por ele gerados.

   Em meio a esse conturbado clima de mudanças aceleradas e de carência de capacitação profissional adequada a realidade de mercado, surge o senso de emergência da sociedade em atender localmente a esse excesso de demanda. Portanto, acompanhamos o “boom” dos cursos técnicos e profissionalizantes, instituições de ensino tradicionais como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco – CEFET – PE (antiga Escola Técnica Federal de Pernambuco) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, adequando-se a enorme procura de seus cursos, passaram a selecionar seus alunos com critérios tão rígidos quanto os vestibulares das Universidades Federais e Estaduais, naturalmente, guardando às devidas proporções.

   A oferta de vagas para essas instituições, bem como, para outras dezenas de novas escolas profissionalizantes que vieram a surgir neste período, não foram, e continuam não sendo suficientes para atender a demanda existente. Uma opção adotada vem sendo o ingresso em cursos universitários de Instituições Públicas e/ou Privadas; porém, essa alternativa apresenta algumas dificuldades tais como: o tempo para a formação do profissional bastante elevado (em torno de 4 anos e meio) e o custo financeiro consideravelmente maior; tanto para o estudante, pois o ensino superior apresenta-se como algo impraticável para um assalariado, como também para a empresa, em relação à investimentos em treinamentos, visto que o profissional é graduado com uma formação ampla e não-especializada à necessidade do mercado; agrega-se ainda a diferenciação em relação à remuneração de seu trabalho, por tratar-se de um profissional detentor de um título ainda pouco comum à realidade do mercado vigente.

   Nesse momento, visualizado esse nicho de mercado, as instituições de Ensino Superior criam entre seus “mix” de cursos, a modalidade de cursos seqüenciais e tecnológicos, com seu conteúdo programático voltado para as necessidades urgentes e imediatas do mercado de trabalho, curto espaço de tempo para sua consecução (dois anos, equivalente à formação técnica) e com preços acessíveis à realidade econômica do mercado consumidor alvo. A explosão dos cursos seqüenciais/tecnológicos deu-se de forma ampla, onde sua oferta poderia ser encontrada tanto na região metropolitana, como nos diversos municípios interioranos do estado.

   Gradativamente, as organizações pernambucanas vêm reconhecendo a importância dos cursos tecnológicos, e incorporando a seu quadro de colaboradores, egressos dessa nova modalidade de formação superior, algumas já assumem a sua preferência pelos gestores em uma formação específica, ao invés de graduados ou bacharéis em formações amplas.

   Sendo assim, o estudante que deseja ingressar capacitado no mercado de trabalho, possui a opção de escolha entre os diversos cursos oferecidos no mercado de trabalho pernambucano, como cursos profissionalizantes, cursos técnicos de nível médio, cursos seqüenciais e/ou tecnológicos de nível superior e graduações e/ou bacharelados de nível superior. O melhor curso é aquele que melhor se adéqua a necessidade do estudante e que o torna mais facilmente “absorvido” pelo mercado.

   O que faz um curso superior ser melhor que outro, é a forma como o aluno o conduz.